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Na periferia uma árvore nativa ainda permanece intacta, é a cidade entrando no Cerrado
Durante muito tempo se pensou que o fogo, pela sua capacidade destrutiva e pelo resultado estético que ele provocava – uma paisagem coberta de cinzas, com árvores enegrecidas e sem folhas, aparentemente mortas – fosse uma força destrutiva e ruim para o Cerrado. Em meados da década de 1950, os estudos relevantes a respeito do Cerrado começaram a colocar essa idéia em questão. Apesar de ser uma força destrutiva, parecia que a relação entre fogo e Cerrado estava longe de ser compreendida apenas com esse viés catastrófico.
Porém, um dos fatores ecológicos mais importantes dessas regiões é o fogo. Ele pode ser gerado de diversas formas naturais, mas a principal delas são as descargas elétricas. Os incêndios diminuem a densidade do cerrado, prejudicando o incremento do material lenhoso e favorecendo a expansão das plantas herbáceas.
Outra hipótese, de maior aceitação, considera o cerrado uma vegetação clímax, que não se torna uma floresta devido às condições de clima e solo existentes, tendo o fogo um papel secundário. De acordo com a segunda hipótese, a falta de nutrientes essenciais e a grande presença de alumínio são as responsáveis pela fisionomia característica dos cerrados.
O sertão está em toda parte... sertão é onde o pensamento da gente se torna mais forte que o poder do lugar. Sertão é dentro da gente.
Guimarães Rosa
Fotos:Elma Carneiro
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Maravilhosa árvore e esclarecedor teu post.beijos,ótimo fds,chica e adorei o pensamento de G.Rosa
ResponderExcluirBonito isso. A natureza tem seus mistérios e seus caminhos são mais sábios, pena que nossa potência destruidora seja, muitas vezes, maior.
ResponderExcluirbeijos
É verdade Angela
ResponderExcluirHaveremos sempre de encontrar um meio de vivermos em harmonia com a natureza mesmo que o progresso a leve para longe dos nossos olhos.:-/
Grata por sua visita
Bjooo
Chica
ResponderExcluirEu gosto muito da forma de escrever de Guimarães Rosa.
Acho também que as árvores do Cerrado tem muito a nos dizer de sua história. Muita coisa ainda está sendo estudado. É uma flora peculiar.
Bjoo