Vila-Boa de Goyaz - Cidade de Goiás

 

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Goiás Velho - Cidade histórica

Cidade cantada em versos por

Cora Coralina

Cidade de Goiás - Goiás Velho ( antiga Vila-Boa de Goyaz ), fundado em 1726 e que até o ano de 1933 ostentou a condição de capital do Estado, quando seu poder politico foi transferido para nova capital Goiânia.
Nascida em decorrência do cliclo do ouro, a cidade atingiu seu auge durante o século XVIII. Foi reconhecida em 2001 pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural Mundial.

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a Cora Coralina

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"Velhos portões fechados.
Muros sem regra, sem prumo nem aprumo".

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Incrustada entre serras e com o aumento da população, não havia mais espaço para a expansão da cidade.

Por do sol  visto da Igreja Santa Bárbara - são vários degraus até o topo do morro, de lá dá para ver toda a cidade e a Serra Dourada no fundo. Clique na imagem

"Eu sou a dureza desses morros,
revestidos,
enflorados,
lascados a machado,
lanhados, lacerados.
Queimados pelo fogo.
Pastados.
Calcinados
e renascidos."

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Igreja de Nossa Senhora de Aparecida construída em 1910 é localizada no Povoado de Areias a dez quilômetros da Cidade de Goiás

O calçamento das ruas é todo feito em pedras irregulares

"Ajuntei todas as pedras
Que vieram sobre mim
Levantei uma escada muito alta
E no alto subi."

Ruas e casas acompanham o relevo do solo. Goiás, minha cidade…
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"Eu sou aquela amorosa
de tuas ruas estreitas,
curtas,
indecisas,
entrando,
saindo uma das outras."

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“Eu sou estas casas.
Encostadas
Cochichando umas com as outras”

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Casa da poeta Cora Coralina em primeiro plano vista no lado esquerdo da foto hoje o Museu Cora Coralina.

"Eu vivo nas tuas igrejas
e sobrados
e telhados
e paredes."

Outro ângulo da mesma casa as margens do Rio Vermelho que corta a cidade.

Rio vermelho – meu rio.
Rio que atravessei um dia
(Altas horas.mortas horas.)
há cem anos...
em busca do meu destino.
Da janela da casa velha
Todo dia,de manhã,
Tomo a benção do rio:
- Rio Vermelho, meu avozinho,
Dá sua bença pra mim...

Sacadas de um casarão
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"Quem vê nas velhas sacadas
de ferro forjado
as sombras debruçadas?
Quem é que está ouvindo
o clamor, o adeus, o chamado?...
Que importa a marca dos retratos na parede?
Que importam as salas destelhadas,
e o pudor das alcovas devassadas...
Que importam?

E vão fugindo do sobrado,
aos poucos,
os quadros do Passado."

Coreto da praça

Chafariz da Cauda - 1778

Detalhe do alto da fachada do Chafariz da Cauda

Museu das Bandeiras

Antiga Casa de Câmara e Cadeia, construída entre 1761 e 1766, durante o reinado de D. José. Suas paredes tem um metro de largura.
A parte superior do edifício possui salões onde eram realizadas atividades legislativas e judiciárias da Vila Boa de Goiás. Na parte inferior ficava localizada a cadeia e a casa de armas.

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"Venho do século passado.
Pertenço a uma geração
ponte, entre a libertação
dos escravos e o trabalhador livre.
Entre a monarquia caída e a república
que se instalava."

Sede do Ministério Público na rua da Fundição nº 1

Nesse endereço, após adaptações feitas em edifício residencial até então de propriedade de Domingos Lopes Fogaça, foi instalada a Casa de Fundição do ouro no ano de 1752.
Os últimos registros documentais das atividades da fundição datam de 1822, coincidindo com o período da decadência do ciclo da mineração.

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Próximo a cidade você poderá conhecer o Pau Papel , planta endêmica que existe na Serra Dourada.





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